A garota, uma estudante do Colégio Raimundo Araújo, de 15 anos, retornava da Praça do Povo, para sua residência, na Travessa da Corrente, quando foi abordada por um elemento em uma bicicleta, próximo a uma construção que foi paralisada há vários anos, entre as ruas do Comércio e Gustavo Barbosa.
Segundo a vítima, o bandido a ordenou que entrasse na construção e disse que ela poderia se dar mal caso não o obedecesse, pois ele estava armado. Assustada, a menina começou a gritar. Neste momento, passava um carro pela Rua do Comércio, próximo à Igreja Adventista do 7° Dia, mas não parou. Na tentativa de arrastar a garota, a cela da bicicleta dele caiu. Quando ele tentou apanhar a cela no chão, a garota aproveitou e correu, gritando por socorro.
Vendo que seu intento não daria certo, o cafajeste saiu correndo em sua bicileta, segundo a própria garota, em direção à Praça do Povo. Em estado de choque, a estudante contou a os vizinhos que quando estava na praça, este mesmo elemento ficava olhando direto pra ela.
A PM foi acionada por moradores, mas não encontrou vestígios da presença do acusado no local indicado. Antes da chegada dos policiais, moradores, armados com pedaços de pau, e até com um taco de beisebol, já estavam à procura dele, dentro da construção.
Características do bandido:
A garota descreveu o malfeitor como um jovem, moreno, de cabelos cacheados e loiros, como se fossem pintados de água oxigenada.
Local perigoso
Neste mesmo local, no ano passado, após denúncia anônima, a polícia flagrou um homem com uma estudante fardada, de cerca de 14 anos, por volta do meio-dia. A garota já estava com as roupas íntimas abaixadas quando os policiais chegaram. O homem foi conduzido à delegacia e a garota levada ao Conselho Tutelar.
Moradores denunciam que o local tem servido para jogarem lixo e para usuários de drogas se encontrarem embora seja praticamente no Centro da cidade. Todos pedem que as autoridades tomem providências.
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